quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A FILOSOFIA É O ABSTRATO INALCANÇÁVEL_


Ivandilson Miranda Silva*

Num mundo em que se prioriza mais o TER do que o SER, nós seres humanos, temos limitações para alcançar as coisas abstratas e dificuldades para valorizar aquilo que a priori não tem valor.

É lógico que precisamos ter casa, ter emprego, ter dinheiro para fazer determinadas coisas, pois estamos num sistema capitalista (o mérito da questão não é um debate político-ideológico sobre modos de produção). Mas, é fundamental ser amigo, ser irmão, ser amoroso, ser crítico, ser cético, ser utópico, ser...

Às vezes, ou na maioria das vezes, só valorizamos as questões que envolvem uma reflexão sobre a nossa condição de SER quando perdemos alguém próximo, quando a relação amorosa não vai bem ou já acabou, quando somos demitidos, quando o TER está ameaçado. Aí refletimos sobre nossas emoções, sobre o que estamos gostando de fazer, sobre como estamos tratando as pessoas em casa e no trabalho, sobre como estamos vivendo de forma tão dura, fria, pragmática e automatizada

TER e não SER é estabelecer uma distância incomensurável com o abstrato, é não se predispor ao menos ao risco e a ousadia de cutucar o infinito. "Preciso aprender a ver o que não se vê, para me transformar no que o amor quiser." canta o músico Jorge Vercilo na música Invisível.

A Filosofia e a possibilidade do conhecimento crítico nos coloca diante dessa prazerosa missão de saber e ao mesmo tempo de reconhcer que nada sabemos. Sócrates, um dos primeiros filósofos que reconhceu essa dinâmica, nos deu uma grande lição com o SEI QUE NADA SEI e o CONHECE-TE A TI MESMO.

Merleau Ponty, pensador contemporâneo afirmava que "filosofar é reaprender a ver o mundo." Traduzindo em miúdos: precisamos perceber melhor a realidade, os dias passam e não são iguais e a necessidade de TER compromete a possibilidade de SER.

O Ter é absoluto, concreto, imediato, temporal. O Ser é processo, atemporal, histórico, infinito. A Filosofia é o abstrato inalcançável e como canta Vercilo em sua música paradigmática: "Eu quero ver o invisível, prever o que está no ar.


Eu preciso SER para TER e não TER para SER.



(*) Graduado em Filosofia Pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Professor de Humanidades I e II na UNIME-PARALELA- SAVADOR, Professor e colaborador da Associação Educacional, Cultural e Ambiental Comunidade Universitária.


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Então Pessoal, é isso que eu tento dizer quando falo sobre "Cosmover o Mundo" - "Preciso aprender a ver o que não se vê, para me transformar no que o amor quiser."


Vivenciar o "Ato Fotográfico" e realizar tantas fotografias, conhecer e trocar energia e pensamento com tantos seres planetários e paisagens, que me fez ver o que eu não via, ou me fez perceber o que eu sentia. Cosmover o Mundo, é ver Todo pelas lentes dos "terceiro olho despertado" - www.cosmovendoomundo.blogspot.com .

Gostei desse texto e vim socializar.

Beijo e abraços,

GHuga

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fish_MOB: Primeiro Flash Mob Imaginauta_Curitiba









Olá Pessoas!

Valeu a participação! Foi ótima a experiência!:) A próxima poderia ser: "Lugar entregue às moscas!" Quem anima?:) Quem quiser saber mais, desce um pouco e vai para a Postagem do Fish Mob...;)

Beijos,

GHuga

Ocup_Ação Imaginautas_Guaíra

Fotografia Diana Gandra













Participaram da ocupação:

Imaginautas com suas criações e eu instalei ainda:

Os desenhos de Cyane Pacheco
As Fotografias do Coletivo Paspatu
"A Cidade e o Outro" de Zarife Assi
"Jardimagem" autoral.

Sucesso total! Os transeuntes adoraram!:)

Abs,

GHuga